

VINYL WILL KILL – an inside look at the designer toy phenommenon
Produzido por DESIGN Lab em parceria com Kidrobot (S. Francisco/NYC) e Colette (Paris)
Editora IDN Hong Kong - 1a edição 2004
234 x 234 mm - 232 pags em cor – caixa especial
Vinyl Will Kill – o nome “Vinil vai Matar” vem do trocadilho fazendo rima do material do qual são feitos os bonecos e uma brincadeira sobre o contraste punk x fofo dos monstros lindinhos - que acabam virando assassinos (lembram Chuck e Gremlins?).
Uma foto gaiata feita no estúdio da Kidrobot, empresa pioneira e parceira do livro (que tem lojas em no Soho (N.Y.C.) e São Francisco) ilustra o "clima": todo o pessoal jaz caído no chão e na frente de seus computadores, e no primeiro plano, um bonequinho “serial killer” sorri... Mas tudo é principalmente uma referência ao tiro certeiro no bolso de colecionadores que não conseguem parar com a "mania".

Gregory conta que trabalhou inicialmente na Kidrobot colaborando, ao lado de Jim Crawford, na concepção e no desenvolvimento do site de venda dos bonecos, paralelamente à abertura das lojas da empresa. Em 2002 saíram para fundar a StangeCo. O objetivo era desenvolver a própria marca de brinquedos e focar uma distribuição mais ampla, por perceberem o enorme potencial deste mercado. Nada mais sintético para demonstrar a tendência que permitiu a criação de bonecos exclusivos para a indústria de moda: a Adidas lançou o “Ray”, um boneco-lata de spray criado por Ken Joho (do Head Lock Studio), e a Nike produziu uma caixa fechada como cadarço de tênis com vários bonecos criados por Andy Walker.
A parisiense Colette, loja multimarca de roupas, cosméticos, livros e cds mais fashion e celebrada do planeta, também colaborou para impulsionar esta tendência expondo em suas vitrines bonecos de artistas como Kaws, Mist, Tim Tsui e Rolito, sob a curadoria da francesa Sarah, cuja regra número um é encontrar novos estilistas e artistas a ponto de estourar no cenário fashion, neste caso, dentro de um enfoque street art.

_____________________________________________________________________
Em 2006 uma revista bacana estava sendo lançada aqui no Brasil. Era a Street Magazine, com foco na cultura de rua, matérias sobre grafite, livros, comportamento, arte, moda... O jornalista Lula Rodrigues, como editor chefe, escalou um supertime: na revista # 1 vinham uma entrevista com Marcelo D2, fotos tiradas pelo celular de Cora Rónai, resenha de Tom Leão...por aí vai. Infelizmente como zilhares de projetos editoriais locais e nossa conhecida realidade econômica, a revista não prosseguiu.
Fui convocada como colaboradora e escrevi algumas matérias, algumas das quais esqueci na gaveta. De repente lembrei que, mesmo passado algum tempo, são coisas que valem a pena divulgar. Esta resenha é uma delas.
Aliás, para quem não sabe, Lula Rodrigues conta literalmente tudo sobre moda masculina no seu blog Moda Masculina Em Foco (O Globo).

Fui convocada como colaboradora e escrevi algumas matérias, algumas das quais esqueci na gaveta. De repente lembrei que, mesmo passado algum tempo, são coisas que valem a pena divulgar. Esta resenha é uma delas.
Aliás, para quem não sabe, Lula Rodrigues conta literalmente tudo sobre moda masculina no seu blog Moda Masculina Em Foco (O Globo).